ARTIGO

ética do yoga

Postado em 2 de jun de 2012 11:20

A fonte principal para definir e compreender o Yoga é o Yoga Sutra de Patanjali. São 195 pequenos aforismos, compilados há cerca de 2000 anos atrás, trazem uma concisa e, ao mesmo tempo, profunda e completa descrição do sistema do Yoga como um todo.

O Yoga Sutra de Patanjali fornece uma estrutura para compreendermos o caminho que leva a uma integração completa do corpo, mente e espírito. Ele descreve o caminho espiritual em oito ramificações, podem ser vistas como passos para uma conscientização, cada vez maior, de todas as facetas de nosso ser.

YAMAS
Primeiro passo, (código de étice) – Começamos pela conscientização de como estamos vivendo neste momento. Isto inclui todos os aspectos de nosso estilo de vida: da dieta ao descanso, dos relacionamentos ao trabalho. Até que estejamos dispostos a olhar honestamente quem e como somos, a prática do Yoga permanecerá na periferia de nossas vidas.

Os cinco Yamas são:
Ahimsa: a não-violência contra si mesmo e contra os outros, inclusive a natureza.

Satya: a busca diligente da verdade em nosso próprio ser, e sua expressão apropriada.

Asteya: o reconhecimento do que é verdadeiramente seu e a satisfação com isso.

Brahmacharya: o respeito à energia de vida que lhe foi concedida e a direção desta energia para o bem.

Aparigraha: a conduta dentro de seu próprio caminho, seguindo aquilo que você sabe que é certo, sem se preocupar com o que os outros têm, fazem ou dizem.

NIYAMA
O segundo passo, (códigos para a vida espiritual) – Alinhamos nossas vidas de maneira que criem uma ponte para a conscientização da Unidade a cada momento.

Os cinco Niyamas são:
Saucha: refere-se à limpeza do corpo, mente e espírito. Também se refere ao enfoque de nossa intenção primordial de transformação espiritual pela manutenção de uma vida simples e ordenada.

Santocha: contentamento, a percepção de que já somos tudo o que precisamos.

Tapas: austeridade, refere-se à nossa vontade de trazer à luz e lançar no fogo da análise todas as nossas crenças íntimas. Isto implica mergulhar no fogo das emoções associadas a essas crenças.

Swadhyaya: o estudo de si-mesmo, refere-se à habilidade que o corpo de sabedoria tem de entender, integrar e transformar todos os aspectos do nosso ser.

Ishvara Pranidhama: entrega ao Senhor. É a compreensão de que o dilema humano pode ser finalmente resolvido somente por meios espirituais. 

Referencia Manual de Formação de Professores de Yoga por Joseph Le Page